terça-feira, 25 de março de 2014

As aventuras de Mukurow em Rune-Midgard - Parte 1

Rune-Midgard, a terra dos homens, um lugar calmo, tranquilo e onde todos podiam viver em paz, desde nós, seres humanos, até os mais diversos animais e plantas.

Estava lá eu, aos meus 5 anos, treinando, desde cedo, para evitar que qualquer coisa pudesse dissolver esse mundo de paz em que eu vivia. Treinava nos mais diversos modos: a arte do uso de espadas, lanças, machados, adagas, arco e flecha, instrumentos musicais e, por fim, magia.

Depois de ver como funcionavam todas estas armas, acabei me dedicando a uma, que me atraiu muito por ser bem versátil: a magia. Porém, existem diversos tipos de magia que podiam ser aprendidas em Rune-Midgard, desde magias de cura de ferimentos até magias de ataque., tive então que escolher qual o tipo que mais me agradava neste meio. Minha expectativa para o que eu estudaria aumentava, principalmente quando eu ouvia dois tipos de magia: as magias de suporte, onde se enquadravam as magias de cura, proteção e sonora, e as magias de ataque, onde estão as magias elementais.

Até os meus 9 anos, estava indeciso sobre o que eu me dedicaria mais, porém, quando completei meu 10º aniversário, me decidi que dedicaria minha vida a ser forte e proteger aquele planeta que eu amava, me focando assim em aprender magias de ataque.

A partir daquele momento, saí do campo de treinamento em que eu estava e tomei meu rumo para Geffen, a Cidade da Magia. Nesta cidade eu focaria meus estudos no uso de magias elementais, tanto para atacar quanto para defender.

Geffen era uma cidade boa, algumas pessoas que viviam ali se dedicavam ao estudo de magia, outras ao mercado e havia uma que me chamou bastante atenção quando estava conhecendo a cidade: um homem, parecia que tinha seus 50 anos, que usava uma roupa estranha, muito diferente da que usavam em Geffen e com um Violão em mãos, onde se dedicava a cantarolar para todos na praça ao sul da cidade.

Continuando meu tour pela cidade, acabei vendo mais e mais gente indo e vindo dos portões ao norte, boa parte dos que estavam lá eram bem novos, assim como eu. Voltei e fui para o meio da cidade, onde se encontrava uma torre enorme, e, na porta de entrada algumas outras pessoas um pouco mais velhas que eu, todas deviam ter lá seus 40 a 50 anos e, no meio destes, já nas calçadas mais ao lado, era possível ver alguns mercadores vendendo alguns pergaminhos.

Quando entrei na torre, me deparo com um salão de entrada enorme, com alguns pilares com tochas e duas escadas levando para caminhos diferentes. Fui seguir a escadaria que leva para o subterrâneo, porém, depois de descer o primeiro lance de escadas, parei em frente a uma placa, que informava ser um lugar perigoso. Como ainda era muito novo e não sabia nada sobre a magia que eu queria aprender, decidi voltar e subir. Depois de alguns lances de escadas, tive uma surpresa, salas com diversos obstáculos me esperavam sempre que eu tentava chegar mais e mais perto do topo da torre.

Quando passei pelo topo, me deparo com uma cena um tanto quanto interessante para mim. Uma única sala, cheia de estantes de livros nas paredes, com algumas pessoas que se diziam ser da Guilda dos Bruxos, além, é claro, da companhia daquele ser magicamente... estranho... um cachorro falante!

Existiam ainda algumas outras pessoas com uma indumentária que me parecia causar um calor infernal: usavam um sobretudo, que apesar de claro, cobria o corpo todo de quem usava, as cores variavam, porém, a mais normal era um branco com beje. Ainda em cima do sobretudo, usavam um manto um pouco mais escuro que o resto da roupa. Isso tudo de roupas por cima, existia ainda suas roupas aparentemente casuais, os homens usavam uma calça marrom escuro com uma bota de cano alto e uma camisa de manga comprida de cor marrom um pouco mais claro que a calça.

Já as mulheres que vi por ali estavam numa condição um pouco diferente. Enquanto os homens pareciam sentir muito calor com aquelas roupas, as mulheres deviam estar com frio, pois sua roupa consistia basicamente em uma camiseta simples e curta, que fechava na frente apenas com um pequeno fio passando por baixo de seu busto, uma saia, se bem que não sei posso chamar assim, já que consistia em uma aba de tecido na frente e uma aba maior que começava a partir do início da perna na parte lateral do corpo, seguindo até o outro lado, e uma sandália, que continuava até quase a metade da tíbia.

Todos carregavam um cajado ou uma pequena varinha.

Eram raros, mas existiam ainda exceções, dois homens vestiam roupas diferentes dos demais, pareciam mais velhos que os outros. Resolvi sair, pois havia um número razoável de pessoas ali e não havia nenhuma mais nova. Saí da torre e continuei minha caminhada pela cidade até chegar na escola de magia. Lá me encontrei com uma jovem professora, que me inscreveu nas aulas. Apesar dos acontecimentos, gostaria de retratar aqui que naquela época, eu não tinha ideia, mas hoje sei que fui assediado por aquela professora...

Enfim começaram as aulas, dia após dia, estava lá eu, estudando as magias, seu uso, entre diversas outras coisas. Até que, alguns meses depois, nos foi proposto um teste. Este teste consistia basicamente em fazer uma única poção, porém, eram diversas poções que nós havíamos estudado. Topei realizar o teste, onde tive que procurar alguns itens, dentre eles o mais difícil: uma Solução de Morroc. Para conseguir este item, tive que sair de Geffen e seguir para Morroc, passando por lugares perigosos, como a Vila dos Orcs.

Morroc era uma cidade que ficava em meio a desertos e pirâmides, mas ainda era uma cidade bem calma. Viajantes iam e vinham, fosse a pé ou pelo teletransporte fornecido pela Corporação Kafra, uma das instituições responsáveis por diversos serviços prestados ao continente, dentre eles o armazém de itens, aluguel de carrinhos e até o serviço de teletransporte, que poderia levá-lo aos mais diversos lugares.

Quando cheguei a Morroc, fui até um oásis próximo à pirâmide, falei com uma garota, que parecia um pouco mais velha que eu, e ela me forneceu a tal da Solução de Morroc que eu precisava.

Fiz todo o caminho de volta e fui à máquina no centro da escola para produzir a poção que precisava para passar no teste. Fui tentando lembrar cada passo para a produção da poção que a instrutora havia me pedido e, por fim, consegui produzir. Fui até a instrutora e entreguei a poção, que, após confirmar que eu havia acertado na combinação dos itens, me parabenizou, me entregou um certificado, que até hoje não li mas tenho certeza do que é, e se referiu a mim como um novo mago.

No momento que ela proferiu minha classe, fui tomado por uma luz estranha, que começou de baixo para cima, transformando minha antiga roupa na mesma roupa da maioria das pessoas que estavam no topo da torre central de Geffen.

Ainda tento entender como aquilo ocorreu, porém, a partir daquele momento eu era um mago.

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

CONTINUA...

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

E aí pessoal!

Trouxe hoje uma outra história, da época em que eu jogava Ragnarök. Me diverti muito com o jogo antigamente e acho que ainda tenho algumas coisas guardadas, devo vir trazendo pouco a pouco, mas vou trazer!

Amanhã continuo este conto deste personagem que me trouxe muita diversão e amizades, seja dentro do jogo como também fora dele.

Espero que gostem!

0 comentários:

Postar um comentário